Saúde promove oficina para discutir anencefalia

Anencefalia e espinha bífida: o antes e o depois. O que fazer?

Este foi o tema de uma oficina promovida pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através do Programa Saúde da Criança, com o objetivo de reduzir o número de crianças que nascem com estas más formações. O evento ocorreu, hoje à tarde, no auditório da reitoria da Universidade Tiradentes (Unit), no bairro Farolândia, destinado a profissionais da SMS e estudantes do setor de saúde da universidade.
As palestras foram feitas pelo médico Eduardo Borges da Fonseca, professor adjunto do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e Emerson Santana Santos, médico geneticista da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e da SMS.
Na primeira parte da oficina, o médico Eduardo Borges tratou da prevenção, ou seja, da importância das mulheres, ao planejar a gravidez, procurarem o médico para começar a usar o ácido fólico. Já a segunda parte, sob responsabilidade do médico Emerson Santana, serviu para explicar o que fazer quando não há a prevenção e as crianças nascem com as más formações.
A anencefalia é uma má formação do cérebro durante a fase embrionária, que acontece entre o 16° e o 26° dia de gestação, caracterizada pela ausência total do encéfalo e da caixa craniana do feto. O diagnóstico é feito em 100% dos casos por meio de ultrassonografia, não havendo margem de erro.
A prevenção para evitar a anencefalia se dá pela suplementação com ácido fólico três meses antes de a mulher engravidar e nos primeiros três meses de gestação. O suplemento é ingerido em forma de pílulas e complexos vitamínicos específicos para gestantes. A quantidade indicada pela Organização Mundial da Saúde e defendida pelos médicos é de 0,4 miligrama por dia de ácido fólico para a prevenção de ocorrência dos defeitos do tubo neural.
A espinha bífida (do latim spina bífida, que significa espinha bifurcada) é uma má formação congênita provocada por um fechamento incompleto do arco vertebral embrionário. É uma das lesões mais comuns da medula espinhal, podendo ocorrer em toda a extensão da coluna espinhal, já que não há proteção óssea. A espinha bífida geralmente vem acompanhada de outros problemas como, hidrocefalia, paralisia flácida, atrofia muscular, entre outros.
A prevalência da espinha bífida é de um nascimento para cada 800 (no Brasil em 2007, segundo DataSUS). Em um terço dos casos, a causa pode estar associada a fatores genéticos; em metade dos casos, desconhece-se a causa. O primeiro procedimento do tratamento da espinha bífida é o fechamento da medula, feito geralmente em até 48 horas após o parto do paciente. Uma equipe multidisciplinar geralmente deve acompanhar o tratamento de outros problemas que acompanham a espinha bífida.  
 Participantes do Evento
 Bela recepção
 Participação do Sons no SUS

Palestrante Dr. Emerson Santana
Palestrante Dr. Eduardo Borges

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