Ações da Programa Saúde da Criança reduzem a mortalidade infantil

Ações da Prefeitura reduzem a mortalidade infantil

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Foto: Silvio Rocha
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Parte da equipe do Programa Saúde da Criança Adolescente e Jovem
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Caderneta de Saúde da Criança é destaque (Fotos: Ascom/SMS)
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Aracaju é conhecida por ser a capital da qualidade de vida. Não tem como pensar numa sociedade que vive bem sem voltar às atenções para as crianças. Afinal de contas, elas são o futuro de um lugar. É pensando nisso que a Prefeitura de Aracaju desenvolve atividades constantes, visando proporcionar cada vez mais qualidade na saúde infantil. O resultado dessas atividades é a queda da  taxa de mortalidade infantil de 17,8 no ano de 2010 para 14,3 em 2011. 




 O que representa uma redução de 49,5 % da taxa de mortalidade infantil nos últimos 10 anos.

Em abril de 2012, o projeto Saúde da Criança iniciou uma ação para capacitar e mobilizar 100% das equipes de saúde do município. Médicos, enfermeiros, odontologistas, agentes comunitários de saúde, todos foram convidados a participar da capacitação. Intitulada "Puericultura: compromisso com a criança", a sensibilização, como também é chamada, traz um olhar voltado ao desenvolvimento e crescimento da criança. O foco das ações inclui tudo que possa comprometer a saúde da criança, como educação, sexualidade, vida social e familiar.

Quando se fala de Puericultura se remete ao primeiro ano da criança. Todavia, no projeto de sensibilização todas as equipes de saúde estão ampliando o campo de visão, que vai do primeiro ano de vida até a primeira infância, entre seis e nove anos de idade. Isso garante a essa criança uma agenda, em que é preconizada a existência de um acompanhamento médico constante e não esporádico, abolindo a ideia de recorrer ao médico apenas em casos emergenciais. No primeiro ano de vida, a evolução da criança é muito rápida e difere muito de um mês para o outro. Por isso ele é considerado um período de risco, logo é necessário haver um olhar bem direcionado, com consultas mensais.

As 133 equipes, divididas em seis, participaram de um curso de oito horas, com o objetivo de melhorar cada vez mais o auxílio às crianças. O curso foi ministrado para que os profissionais pudessem avaliar seu desenvolvimento, o cumprimento do calendário de vacinações, assim como a questão do controle da contabilidade entre peso e altura.

Com “Puericultura: compromisso com a criança”, que chega ao fim nesta terça-feira (24), cerca de três meses depois do início, a ideia é que toda a equipe de saúde - não apenas médicos e enfermeiros - se conecte em prol da saúde das crianças de Aracaju, uma vez que, no que diz respeito à saúde, é necessário que haja um trabalho interligado, transversal. “Saúde pública é prevenção, promoção de saúde”, afirma Rita Bitencourt, coordenadora de Saúde da Criança, da Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju (SMS).

Projeto Corujinha

Outro projeto que colaborou para a redução da Taxa de Mortalidade Infantil é intitulado Projeto Corujinha, antes chamado de Primeiras Ações de Saúde e Cidadania (Pasc), que reorganizou o processo de trabalho com foco na humanização da assistência dentro das maternidades públicas e particulares de Aracaju. O Projeto Corujinha presta serviços aos recém-nascidos nas maternidades Nossa Senhora de Lourdes, Clínica Gabriel Soares HAP-Vida, Clínica Santa Helena e Hospital Santa Isabel.

A implantação do projeto Corujinha resultou na contratação de novas auxiliares de enfermagem, representando, além do aumento qualitativo, um aumento quantitativo dos profissionais da categoria, que passaram para 17 no total. Um fator importante no projeto é a educação oferecida a esses profissionais. Sua finalidade é a manutenção da capacidade de lidar com a prática e o desenvolvimento de ações, como monitorar recém-nascidos em situação de risco que moram em Aracaju; aplicar as primeiras vacinas e imunoglobulinas quando preciso; orientar e fornecer a Caderneta de Saúde da Criança; além de porestar cuidados de saúde ao recém-nascido, como por exemplo, coto umbilical, aleitamento materno e tiragem do neonatal.

Ainda são distribuídas bolsas do Mamãe Coruja/Projeto Corujinha, um incentivo à realização das consultas do pré-natal por meio de um acompanhamento adequado no período de gestação. É preciso ter em mente que a preocupação com a Taxa de Mortalidade deve começar antes mesmo do nascimento. A qualidade de vida da mãe é fator imprescindível para a saúde do futuro bebê.

Somado a essas ações está a participação do Programa Saúde da Criança, do Adolescente e do Jovem (PSCAJ) no Comitê de Mortalidade Materno-Infantil e Fetal. O conjunto de atividades postas em prática constante e o aprimoramento dos profissionais deram resultados significativos à saúde na capital sergipana, a exemplo da superação da meta estabelecida para 2011, no qual o resultado foi a redução da Taxa de Mortalidade em 47%.

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