CRISES CONVULSIVAS EM CRIANÇAS COM SÍNDROME DO ZIKA VÍRUS

ANTIEPILÉPTICO JÁ PASSA A SER INCORPORADO PELO SUS PARA TRATAMENTO DE CRIANÇAS COM MICROCEFALIA


     Em 2015, a população brasileira presenciou uma grave epidemia de Zika Vírus, que no Brasil é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o que fez com que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarasse situação de emergência para o surto, o qual foi encerrado em maio de 2017. 
        Aliado ao aumento do número de pessoas infectadas , houve também um crescimento significativo dos casos de crianças nascendo com microcefalia, que e a condição da criança nascer com uma diminuição do tamanho normal da cabeça para a idade gestacional e sexo.
         Desta forma a OMS reconheceu em outubro de 2015, a relação entre a infecção pelo Zika Vírus e a má formação congênita que ocorre durante a gestação e provoca a microcefalia.
         Além da microcefalia, especialistas notaram que o vírus é também a causa de outros problemas, mas que não necessariamente aparecem juntos em todos os casos: microcefalia grave; tecido cerebral reduzido com padrão especifico de danos ao cérebro; danos a parte posterior do olho; pé torto; limitação dos movimentos corporais. 
           Essas características podem provocar sequelas neurológicas, como problemas de visão e audição, deficiências de desenvolvimento e crises convulsivas. Este conjunto de sinais e sintomas decorrentes da infecção congênita pelo Zika Vírus, passou a ser chamada de "Sindrome Congênita do Zika Vírus",  podendo ocorrer em crianças que foram infectadas durante a gestação.
                 Até o momento não existe uma vacina que impeça a infecção. Entretanto, além da possibilidade de adotar medidas de prevenção que possam afastar o mosquito transmissor, existem tratamento que contribuem para uma melhor qualidade de vida dos bebes com microcefalia.
                   Como controlar as crises convulsivas?
                    
                  Convulsões ou crise convulsivas são um tipo de crise epiléptica, caracterizada por contrações involuntárias e repetidas de grupos musculares, que ocorrem devido a um aumento excessivo e desordenado da atividade elétrica das células cerebrais, os neurônios.
                   Há diversas causas possíveis de convulsão, inclusive pela infecção do Zika Vírus. O tratamento medicamentoso das crises epilépticas  é feito com o uso de fármacos antiepilépticos, cuja escolha depende de fatores como o tipo de crise (espasmos, crise generalizadas e focais) e segurança para a faixa etária da criança.  Por isso é importante ter uma oferta variada de fármacos antiepilépticos disponíveis para tratar esta clientela.
                      
SUS acaba de incorporar novo medicamento para pacientes com Microcefalia
              No  último dia 04 de setembro, o Ministério da Saúde incorporou novo medicamento para o controle de convulsões em pacientes com microcefalia decorrente de infecção pelo Zika vírus: o  Levetiracetam que é um tratamento indicado para os diversos tipos de crise.
          Considerado um dos mais modernos no mundo para o tratamento de crianças com microcefalia, o medicamento já é utilizado em países como Canadá e Escócia
             A nova aquisição estará disponível aos pacientes do SUS em até 180 dias, beneficiando todos as crianças afetadas pela microcefalia.



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