DIABETES INFANTIL

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A criança diabética é atendida na Unidade de Saúde da Família e no Centro de Especialidades (foto: Wellington Barreto)
 
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Coordenadora Programa Saúde da Criança e do Adolescente, Rita Bittencourt (Foto: Ascom/SMS)
 
A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), oferece atendimento especial para as crianças com diabetes. A porta de entrada para o diagnóstico do diabetes em crianças é a Unidade de Saúde da Família (USF). Após o diagnóstico confirmado através de exames, seja na Atenção Primária ou no Centro de Especialidades Médicas da Criança e do Adolescente, a criança deve ser encaminhada ao Ambulatório de Endocrinologia do CEMAR Siqueira Campos aos cuidados da endócrinopediatra do serviço, que fará um plano terapêutico individual.

"A Secretaria tem melhorado o serviço continuamente, transferindo, inclusive, todas as consultas de rotina específicas para diabetes para o Centro de Especialidades. O que significa isso? Hoje 100% das crianças diabéticas são atendidas por especialistas", afirma o secretário municipal de Saúde, Silvio Santos.

Além do atendimento médico especializado, o serviço dispõe de ambulatório de educação (inclui atendimento a família) e serviço de monitoramento glicêmico com equipe de enfermagem habilitada. Para facilitar o processo de marcação, o agendamento de novas consultas é feito pelo próprio serviço de acordo com a estratificação de risco apresentado.

A coordenadora do Programa Saúde da Criança e do Adolescente da Secretaria Municipal de Saúde, Rita Bitencourt, lembra que a criança diabética continua sendo atendida na Unidade de Saúde da Família. "Essas crianças também ficam gripadas, têm diarréia. Então, o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento dessas crianças continua de responsabilidade da equipe da USF, sendo encaminhadas para o endócrinopediatra apenas para controle do diabetes", explica Rita Bitencourt.


Diabetes Infantil

Diabetes é uma alteração na produção de insulina pelo pâncreas ou uma resistência à ação da insulina pelo organismo. É a insulina que ajuda o organismo a transformar o açúcar (glicose), em energia para o funcionamento do corpo humano.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, o crescimento anual de casos de Diabetes do tipo I, que afeta principalmente crianças e adolescentes, é de 3%. A doença pode aparecer nos primeiros anos de vida, entretanto, a maior incidência é a partir dos 5 anos até a adolescência.
Cerca de 10% da população brasileira sofre de diabetes. A doença ocorre em duas formas básicas: a tipo I, que afeta crianças e adolescentes, e a tipo II, mais comum, que atinge adultos. Em geral, esta segunda modalidade afeta pessoas com mais de 40 anos. Embora não haja estatísticas que revelem a incidência exata, nos últimos anos, os especialistas têm observado que a doença tem afetado cada vez mais, crianças e adolescentes.
"Muitas vezes crianças desenvolvem diabetes e os pais não sabem lidar com o problema e ficam perdidos. O melhor é conhecer a doença e tirar todas as dúvidas para ajudar a criança", alerta o secretário municipal da Saúde, Silvio Santos.

Sinais e Sintomas

Os sintomas mais comuns são: sede constante, vontade excessiva de urinar, bastante fome, perda de peso, mal-estar com fraqueza. Se a criança foi diagnosticada com diabetes, a maior preocupação deve ser com o cuidado e a atenção que você precisa ter no primeiro momento para lidar com a doença, por isso é muito importante contar com a ajuda de uma equipe multidisciplinar composta de médico endocrinologista, nutricionista, farmacêutico, enfermeiro e psicólogo.


Tratamento

O tratamento de uma criança com diabetes é muito diferente do tratamento de um adulto, pois o corpo da criança ainda está em desenvolvimento e precisa de tratamento específico.
Crianças pequenas precisam de calorias suficientes para crescer e se desenvolver normalmente, então deve-se manter uma alimentação saudável rica em fibras para evitar a obesidade infantil.



Para o controle do diabetes do tipo I são necessárias aplicações diárias de injeção de insulina, e o número de injeções varia de acordo com a necessidade do paciente, que vai ser estabelecida pelo médico endocrinologista.
"Atualmente, em Aracaju, a Secretaria tem em seus registros 52 crianças entre 2 e 12 anos diabéticas, usuárias de insulina. Para facilitar o controle doméstico da doença, as mães recebem mensalmente as fitas medidoras da glicemia. As mães pegam essas fitas aqui mesmo na Secretaria Municipal de Saúde, no Programa Saúde do Adulto", explica Rita Bitencourt.

Complicações


Como toda doença, o diabetes infantil também pode apresentar complicações. Dentre elas, há o problema agudo, que é a variação de glicemia. A hiperglicemia - elevação da taxa de glicose no sangue, leva a criança a uma vontade absurda de beber água. Já a hipoglicemia - queda da taxa de glicose no sangue, geralmente se apresenta em crianças superativas que queimam a glicose em demasia, causando tremores, deixando as mãos geladas e suadas e provocando confusão mental, mesmo durante o tratamento.
As complicações crônicas estão ligadas à glicemia alta. O paciente pode ter retinopatia progressiva (infecção na retina, globo ocular, que pode levar a cegueira) e apresentar, também, uma lesão que se manifesta de forma gradativa no rim. Além de pressão elevada, dor e sensibilidade nos pontos periféricos.

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