Saúde de Aracaju participa de palestra sobre Doenças Raras


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  Lúcio Prado enfatizando total apoio à causa (Fotos: Ascom/SMS)

O secretário adjunto da Saúde de Aracaju, o médico Lúcio Prado, participou na manhã desta sexta-feira, 21/02/2014, da palestra em comemoração ao Dia Mundial de Conscientização das Doenças Raras em Sergipe, realizada pela Associação Sergipana de Pessoas com Doenças Raras (ASPDR) no auditório da Defensoria Pública de Sergipe. Ainda estiveram no evento, o coordenador do Núcleo do Direito da Saúde da Defensoria Pública, Murilo de Souza, e a coordenadora do Programa da Saúde da Criança e adolescente e do Jovem, Rita Bitencourt.
O Dia das Doenças Raras foi criado em 29 de fevereiro de 2008 e escolhido por ser um dia raro. Nos anos intercalares é celebrado no último dia do mês fevereiro. As Doenças Raras são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas variando para cada tipo de enfermidade. Geralmente crônicas, progressivas, degenerativas e até incapacitantes, afetando a qualidade de vida das pessoas e de suas famílias.
Em palestra sobre o tema, o médico geneticista Emerson Santana explicou detalhes sobre o caminho que um paciente trilha para realizar tratamento. “O diagnóstico das doenças raras é difícil e demorado, o que leva os pacientes a ficarem meses ou até anos visitando inúmeros serviços de saúde, sendo submetidos a tratamentos inadequados até que obtenham o diagnóstico definitivo, por isso, é muito importante a presença da Secretaria da Saúde para que possamos conscientizar os gestores sobre uma portaria do Ministério da Saúde que saiu há um mês com uma política de atenção integral para pessoas com doenças raras” ressaltou Santana.
Durante a semana foram realizadas várias atividades e debates que abrangeram a sociedade sergipana, sempre com ênfase na informação e atualização científica de fácil acesso e compreensão voltada para estudantes e profissionais da saúde. “Atualmente em Sergipe 6% da população sofre com alguma doença rara, isso em nível estadual é em torno de 120 mil pessoas, na capital 36 mil têm doenças consideradas raras, muitas dessas com diagnóstico e tratamento. Com esse evento queremos conscientizar não só os gestores públicos, mas também as populações em geral sobre o assunto”, enfatizou  médico geneticista Emerson Santana.
Segundo enfatizou o adjunto da Saúde de Aracaju, Lúcio Prado, o tema é extremamente preocupante e receberá uma atenção especial por parte da gestão da Secretaria. “Parabenizo a Associação pela brilhante iniciativa. Como médico, sei da importância de um tratamento adequado e quanto mais rápido se detecta o problema, mais chances se têm de cura. Como gestor da Saúde de Aracaju sei da nossa responsabilidade de passar o apoio necessário na luta junto à Associação, aos pacientes e suas famílias. Levarei este importante assunto para ser discutido junto à Secretária da Saúde para que possamos, na política pública também, dar total apoio aos pacientes e aos envolvidos nessa causa nobre”, ressaltou o médico.

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