VACINAÇÃO - Um calendário para a família
O novo Calendário Básico de Vacinação da Criança, do Adolescente, do Adulto e Idoso, Gestante e Campanhas Nacionais de Imunizações (PNI), foi instituído por meio de portaria pelo Ministério de Saúde em final do ano de 2012.
As novidades são voltadas, especialmente, à vacinação de crianças. Houve a introdução da vacina injetável contra a poliomielite (feita com vírus inativado) e a inclusão da hepatite B na vacina tetravalente, que inclui difteria, tétano, coqueluche e Haemophilus influenzae B (DTP + Hib). A tetra passa a se chamar pentavalente (DTP + Hib +HB).
Podemos citar alguns benefícios de trabalhar com vacinas combinadas, como por exemplo: diminuir o número de aplicações e facilitar a ida da criança e sua mãe às unidades de saúde, aumentar a adesão ao programa e a cobertura vacinal da população.
Atualmente no calendário de imunização infantil são 12 as vacinas ministradas até os 10 anos de idade.
A pólio inativada não fazia parte do calendário. As duas primeiras doses são injetáveis, aos 2 e aos 4 meses de idade, e as seguintes por via oral, aos 6 e aos 15 meses.
As Campanhas Nacionais para o controle da Pólio eram realizadas anualmente em junho e em agosto, e, com essa mudança, só acontecerá uma campanha para crianças de 6 meses até 5 anos de idade. Assim, toda criança menor de 5 anos tomará uma dose oral da vacina de pólio em cada campanha anual, mesmo que esteja com o calendário vacinal atualizado.
Em 2017, aproximadamente, a poliomielite (paralisia infantil) deverá ser erradicada no mundo todo. esta é uma estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), um vez que poucos países (Paquistão, Afeganistão e Nigéria) ainda apresentam casos frequentes. No Brasil há 22 anos, a pólio deixou de afetara a vida da população, extirpada pelas seguidas campanhas de vacinação realizadas a partir de 1973, quando foi criado o Programa Nacional de Imunizações.
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