Oficina sensibiliza servidores para o trato com pessoas em situação de vulnerabilidade social

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Aperfeiçoando a sensibilidade para tratar melhor crianças, mulheres vítimas de violência e idosos.
Com esse propósito, a equipe do Programa Saúde da Criança, do Adolescente e do Jovem (PSCAJ) da Saúde de Aracaju vem realizando oficinas para educadores e cuidadores de instituições de abrigo da capital. Na tarde desta quarta-feira, 14, no auditório do Centro Administrativo da Prefeitura de Aracaju, acontece mais um treinamento, onde na ocasião os participantes dividem experiências sobre suas vivências no cotidiano do trabalho.
Segundo a coordenadora do PSCAJ, Rita Bitencourt, prioritariamente estão sendo trabalhadas as definições de violência, para que a percepção dos envolvidos seja aguçada. “Esta vem a ser a primeira capacitação que estes profissionais estão fazendo parte. De início mostramos o que vem a ser o PSCAJ e a interface com as Instituições de Acolhimento, definimos os vários tipos de violência (física, psicológica...), tudo para que tenhamos profissionais mais conscientes de seu papel enquanto pessoas que lidam com outras vidas. Estes profissionais trabalham com pessoas que estão passando por carências de afeto. Então, se faz imprescindível um cuidado maior no trato e na assistência”, disse.
Paralelo a este trabalho, a psicóloga da Rede da Atenção Psicossocial da Saúde de Aracaju, Dally Oliveira, palestrou também sobre vulnerabilidade, explicando que já possui um trabalho voltado para este público de pacientes e que os educadores e cuidadores necessitam de embasamento para entender realmente a importância de seus trabalhos.
Para a educadora, Denise Santos Ribeiro Cardoso, estas oficinas e palestras estão servindo para amenizar os problemas do cotidiano, a partir do momento que eles dividem suas experiências entre os outros profissionais. “A troca de experiência com pessoas de outros abrigos e suas realidades nos permite que conheçamos nossos próprios amigos. Precisamos desse preparo para cuidarmos das pessoas em suas situações de necessidades. Certamente após este momento teremos maior segurança em nossos trabalhos”, enfatizou.
Participam desta oficina servidores das Instituições de Acolhimento: Sorriso, Marinete Alves, Caçula Barreto, Nova Vida, Nalde Barbosa, Acolher e Núbia Marques.

Comentários

  1. Anônimo28 de janeiro de 2015 às 15:07

    Maravilhosa iniciativa. Lembrar de um publico tão sofrido e carente, é engrandecedor. Parabéns pelo trabalho rico.

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