Programa Saúde da Criança e do Adolescente da Secretaria Municipal de Saúde (SMS)
22/08/2011
Oficina fortalece ações entre secretarias de Saúde e Educação
Helga Muller e Jailda Silva organizaram as rodas de conversas
Oficina agregou mais de 30 educadores e funcionários de creches
Pedagoga Valéria de Sopuza Resende
Pediatra Byron
A equipe do Programa Saúde da Criança e do Adolescente da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou na última sexta-feira, 19, a 3ª Oficina da Gestão de Cuidados na Primeira Infância, para 30 educadores e funcionários de creches municipais. A atividade aconteceu na creche Ensino Municipal de Educação Infantil Nunes Mendonça, localizada no bairro Coroa do Meio. As oficinas objetivam implementar as ações da Estratégia Nacional para a Alimentação Complementar Saudável (ENPACS) no município. Segundo a assistente social Helga Muller, referência técnica do Programa de Saúde da Criança e do Adolescente, as ações estão sendo fortalecidas. "As oficinas estão ampliando e fortalecendo as atividades já existentes entre a Saúde e a Educação, em todas as 20 creches da rede municipal de educação de Aracaju. Desde 2010, esse movimento faz parte de uma agenda intersetorial da SMS com o Departamento de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação e está sendo fortalecido com o ENPACS", explica.
Segundo o secretário municipal da Saúde Silvio Santos, com as ações integradas nas creches, a união entre as duas pastas irá intensificar a assistência infantil. "A Prefeitura de Aracaju vem potencializando as políticas públicas na assistência à saúde de crianças unindo os profissionais dessas duas redes", afirma.
Segundo Helga Muller, a oficina segue roteiro e metodologia do Ministério da Saúde. Os participantes são motivados a formar rodas de conversas e grupos de leitura dos textos básicos da ENPACS. "A metodologia da oficina é simples, seguimos uma abordagem dos problemas vivenciados no local de trabalho, a partir dos textos dos Ministérios da Saúde e da Educação". explica Helga.
Outro aspecto abordado pelo programa, segundo a psicóloga e referência do programa, Carla Viviane, é a violência infantil. "Nessas oficinas os educadores também conversam sobre a questão da violência infantil. Abordamos sobre os vários tipos de violência, para que os trabalhadores da creche possam identificar possíveis sinais. Ainda sensibilizamos os educadores a notificar casos de violências contra crianças no Serviço de Aviso Legal Contra a Violência (Salve)", diz Carla Viviane.
União
Para a pedagoga Valéria de Souza, a união das redes de Saúde e de Educação torna o trabalho significativo. "A criança é um ser que tem várias necessidades e as redes devem estar juntas para qualificar e integrar a assistência na escola", afirma.
A ampliação dos laços entre os órgãos municipais e a população é um dos principais pontos destacados pelo pediatra Byron Emanoel de Oliveira, referência técnica do programa. "Das visitas e durante as oficinas nas creches, estamos identificando novas possibilidades, como o de ampliar a relação entre as coordenações de creches, família, Conselhos de Saúde e as próprias unidades de Saúde. Juntos, podemos potencializar o papel de cada um desses segmentos para ampliar o cuidado com as crianças", diz o pediatra.
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