Aracaju registra queda nos índices de mortalidade infantil

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Grupo das auxiliares de enfermagem que estão atuando no Projeto Curujinha (Fotos: Ascom/SMS)
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Rita Bitencourt, Coordenadora do Programa da Criança e do Adolescente
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Kátia Celestino
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Magda Dória - Técnica do Programa

Nos últimos 10 anos, a capital sergipana apresentou uma queda nos coeficientes da mortalidade infantil de 43,5% para crianças recém nascidas com até um mês, e de 41% para crianças com até um ano de vida. Para reduzir ainda mais essas taxas, a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), implementou o ‘Projeto Corujinha', que visa ampliar os cuidados primários aos recém nascidos dentro das maternidades públicas e privadas de Aracaju.
O Projeto Corujinha está vinculado ao Programa da Criança do Adolescente da Secretaria Municipal de Saúde(SMS/Aracaju) e, de acordo com a coordenadora do Programa, Rita Bitencourt, desde o mês de setembro de 2011, oito auxiliares de enfermagem do Projeto Corujinha estão atuando em regime de escala, dentro das seguintes maternidades: Gabriel Soares, Nossa Senhora de Lourdes, Santa Isabel, Santa Helena e maternidade do Hospital da Polícia Militar.

Ela destaca que as auxiliares de enfermagem dão assistência aos recém nascidos para melhorar o enfoque e identificação dos bebês que apresentam risco de morte como baixo peso, sífilis congênita, soropositivo e outras patologias. "Nesses casos, a referência técnica do Programa da Criança fará o fluxo necessário acionando as unidades básicas e os ambulatórios de patologias de referência para dar continuidade aos cuidados até a recuperação da criança", explica Rita Bitencourt.

O vice-prefeito da capital e secretário Municipal de Saúde, Silvio Santos, explica que o Projeto Corujinha é mais uma novidade da gestão local do Sistema Único de Saúde (SUS), que tem como missão fortalecer e ampliar os cuidados na assistência aos recém nascidos dentro das maternidades. "O nosso objetivo é melhorar e garantir uma assistência integral ao binômio mãe/filho e famílias que chegam às maternidades de Aracaju, tanto no setor público quanto no privado", afirma.

Rita Bitencourt lembra que o Projeto vai potencializar as ações já desenvolvidas pelo programa intitulado Primeiras Ações de Saúde e Cidadania (PASC) do Ministério da Saúde. "O PASC está implementado desde 2001 nas maternidades e agora com a implementação do Corujinha, o nosso desafio é continuar reduzindo a taxa de mortalidade infantil, em especial, de zero a 28 dias de vida", informa.

Ações estratégicas

O Corujinha atua com três ações estratégicas com o objetivo de reduzir as mortes neonatal: melhorias na qualidade da assistência ao pré-natal, na assistência ao parto e a assistência ao recém-nascido. "Dessas ações, se destacam o incentivo ao aleitamento materno, orientação sobre o curativo umbilical e ainda o fluxo para o teste do pezinho, registro de nascimento e o cartão da criança", detalha a referência técnica Magda Dória.

No Brasil, a cada ano diminui em 4,8% a incidência da taxa de mortalidade infantil. "As taxas de redução da mortalidade infantil no Brasil e em Aracaju representam um bom indicador de qualidade de vida. "Porém, países desenvolvidos e outros países da América Latina conseguiram superar essa taxa apresentando índices de mortalidade bem menores. Assim como no Brasil, o nosso desafio é reduzir ainda mais essas taxas", pondera Rita Bitencourt.

Treinamento

As auxiliares de enfermagem envolvidas no Corujinha são recém convocadas do último concurso público e foram treinadas no Núcleo de Educação Permanente (NEP) da SMS. Elas têm uma jornada de 36 horas semanais, em regime de escala.

Da lista das recém concursadas, Kátia Cilene Celestino, 34 anos, se diz vislumbrada com a oportunidade de participar do Corujinha. "Penso que posso falar por todas as auxiliares que foram capacitadas. No início, estávamos meio apreensivas, porque trabalhar com recém nascido é uma grande responsabilidade. Agora, com as orientações teóricas e técnicas, fomos contagiadas pela idéia de atuarmos para ajudar o SUS a reduzir taxas de mortalidade entre as crianças", diz a auxiliar de enfermagem.

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